SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As ligas da Espanha e da Itália ficaram com quase metade das maiores transferências envolvendo atletas brasileiros na janela de verão do mercado europeu, encerrada nesta terça-feira (1).
A maior parte dos países fechou seu mercado na segunda (31), mas alguns deles, como Ucrânia e Inglaterra, por exemplo, encerraram as atividades um dia depois.
As equipes da Itália fizeram cinco das 20 contratações mais caras de brasileiros, enquanto a Espanha foi responsável pela compra de quatro jogadores.
O lateral esquerdo Alex Sandro e o volante Hernanes, que foram para a Juventus, os volantes Alan, no Nápoles, e Fernando, na Sampdoria, e o atacante Luiz Adriano, no Milan, jogarão em clubes italianos nesta temporada.
Na Espanha, os laterais Danilo e Filipe Luís chegaram ao Real Madrid e ao Atlético de Madrid, respectivamente. O zagueiro Aderlan Santos foi para o Valencia, e o atacante Jonathas teve como destino a Real Sociedad.
As ligas inglesa, alemã e francesa aparecem na sequência, com duas contratações cada entre as mais caras da janela de transferências.
A mais cara de todas, no entanto, foi feita por um clube inglês. O atacante Roberto Firmino, que jogava no Hoffenheim, da Alemanha, foi contratado pelo Liverpool por 41 milhões de euros (R$ 169 milhões).
Alguns atletas que foram para países periféricos do mundo da bola também envolveram um alto montante.
O volante Paulinho, ex-Corinthians e que estava no Tottenham, da Inglaterra, fez as malas para jogar no futebol chinês por 14 milhões de euros (R$ 58 milhões).
RECORDISTAS
O meio-campo belga Kevin de Bruyne foi a contratação mais cara de toda a janela. O jogador que estava no Wolfsburg, da Alemanha, custou 74 milhões de euros (R$ 306 milhões) ao Manchester City.
O meia argentino Di María, que trocou o Manchester United pelo Paris Saint-Germain, e o atacante inglês Raheem Sterling, que foi do Liverpool para o City, vêm em seguida.
Nesta terça, o United anunciou a compra do francês Anthony Martial, de 18 anos, por 50 milhões de euros (R$ 206 milhões). Ele estava no Monaco, da França.