SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Quinta Turma do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) concedeu nesta terça-feira (1º) habeas corpus ao ex-seminarista Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta, de acordo com a informações do ‘Jornal da Globo’. Rugai foi condenado em 2013 a 33 anos e nove meses de prisão pela morte do casal, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. O ex-seminarista está preso na penitenciária 2 de Tremembé (a 147 km de São Paulo) e deve ser libertado nesta quarta (2). COMO FOI O CRIME O empresário Luiz Rugai e a mulher, Alessandra Troitino, foram assassinados a tiros em casa, em 2004. A investigação da polícia apontou vários indícios contra Rugai. Exames realizados em uma marca de sapato deixada na porta da sala de vídeo -onde o empresário teria tentado se esconder e que foi arrombada- apontaram que quem arrombou a porta teria lesões no pé. Exames de ressonância magnética realizados no pé do suspeito apontaram lesões compatíveis. Além das provas colhidas na casa, a polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento de Rugai da empresa do pai, a Referência Filmes. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil e, por isso, teria sido demitido do departamento financeiro. A madrasta, segundo o gerente do banco onde a Referência Filmes tinha conta, proibiu que ele a movimentasse.