Preocupações com as contas públicas brasileiras voltaram a influenciar nesta sexta-feira (4) a alta do dólar, que chegou a ultrapassar R$ 3,80 na abertura dos negócios. O movimento é intensificado por dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que podem motivar um aumento de juros naquele país. Às 12h05 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,56% sobre o real, cotado em R$ 3,804 na venda. É, por ora, o maior valor desde 29 de outubro de 2002, quando valia R$ 3,808 (ou R$ 6,45 hoje, após correção inflacionária).

Já o dólar comercial, utilizado em transações do comércio exterior, subia 1,25%, para R$ 3,807 na venda -também no maior valor, por enquanto, desde 29 de outubro de 2002, quando fechou cotado em R$ 3,820 (ou R$ 6,47 hoje). BOLSA No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira segue o mau humor visto nos mercados internacionais e opera no vermelho. Às 12h05, o Ibovespa perdia 1,34%, aos 46.728 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 1,4 bilhão.