O Atlético mandou embora Milton Mendes, apenas mais um técnico neste ano, se não me engano é o sexto. E pensar que tinha a promessa que o Atlético seria um clube “gigante”, com “profissionais” à altura, que este ano seria o pensamento no futebol. Mais uma temporada está se acabando e nenhum titulo conquistado. Aliás, até estávamos indo bem no Brasileirão, mas, depois que perdemos para o lanterna Vasco, parece que tudo mudou. Não sei o que aconteceu, mas algo está ocorrendo dentro do clube.
Agora é ficar esperando o próximo da lista. Se realmente é para mudarmos, então que se contrate Ricardo Pinto, como sugeriu o Papo de atleticano. Já que treinador caro não vem mesmo, vamos contratar alguém que se identifica com o clube. E pensar que amanhã temos um jogo valendo vaga. Será que no final do ano tudo mudará?
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


“Time & Torcida”, até o fim!
Não seria fácil o jogo em Belo Horizonte. E não foi mesmo. O Cruzeiro se mobilizou para um confronto direto e aproveitou o fator casa. Contou com um erro de arbitragem, mas soube aproveitar melhor as finalizações. O Coritiba, muito desfalcado, tentou, correu, se superou, procurando equilibrar a ausência de alguns titulares com fôlego e raça. Não foi suficiente. Segue o Brasileirão.
Agora, outro mineiro. E, provavelmente, outro jogo complicado, difícil, contra um dos principais times do Brasileirão, o Atlético MG. Novamente, o Coxa precisará de muita superação. Não deverá ser nada fácil. Então, a receita volta à tona. E terá que ser assim, até o fim: “Time & Torcida” (nada de tríade com as lideranças do Clube).
O resultado negativo decorrente da atuação de algumas lideranças do Clube perante o elenco e comissão técnica do Coritiba precisa servir de aprendizado para nossa coletividade Coxa-Branca, para não voltar a ser repetido. O afastamento (mesmo que provisório) de alguns dirigentes acabou melhorando o ambiente, conforme o próprio treinador Ney Franco declarou numa entrevista no último domingo. Por isso, que eles sigam distantes do futebol do Alto da Glória. Sigamos na toada “Time & Torcida”, até o fim!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Choro do traído
Fernando Diniz foi um jogador diferenciado. Ponta antigo, veloz, sabia prender a bola nos cantos do campo e esperar receber faltas como poucos.
Inteligente quando atleta, natural que buscasse espaço como treinador. Com pouco tempo de atividade, mais do que alguns resultados nas categorias menores da federação Paulista, Diniz impressionou por sempre buscar o jogo bonito, sem medo do custo. Exatamente por isso, Diniz tem histórico de maus resultados quando enfrenta equipes maiores. O treinador é refém da sua concepção de futebol. Tem grande serventia como teórico, mas nenhuma como treinador, profissão que vive de resultados.
Pelo temperamento e por impor um esquema de jogo inexeqüível à baixa capacidade do elenco paranista, Diniz foi demitido, tendo alcançado parcos 41% de pontos.
O jogo sem chutão de algumas partidas, insistências com esquemas e jogadores incapazes de assimilar sua inquietude, bem como um temperamento insuportável, são os legados da passagem de Diniz pelo Tricolor.
A lamentar o fato de Diniz se sentir traído pela diretoria que lhe deu a oportunidade para realizar o melhor trabalho possível, com salários em dia, concedendo alguns jogadores que pediu, como o inexplicável goleiro-linha.
Diniz tem que amadurecer como profissional e como pessoa. Entender que o mundo corporativo não aceita a inócua filosofia do futebol e que os resultados são mais importantes que a forma de jogo para torcedores e dirigentes e que ainda, sem educação, humildade e respeito não há como se manter nenhum ambiente de trabalho.
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]