SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A partida entre Palmeiras e Chapecoense, disputada neste domingo (4), foi marcada pela confusão causada pelo árbitro Jailson Macedo de Freitas ainda no primeiro tempo de jogo.
Aos 15 min, o juiz expulsou Egídio por ter feito falta em Wilian Barbio. No entanto, os jogadores do Palmeiras reclamaram e o árbitro foi chamado pelo auxiliar, que lhe informou que o cartão vermelho foi mostrado injustamente.
Jailson voltou atrás em sua decisão, e o lateral, que já estava praticamente no vestiário, foi chamado de volta para a partida. A demora gerou dúvidas se não houve ajuda de meios externos para a reconsideração da arbitragem.
“De forma alguma houve interferência externa na decisão do árbitro. O árbitro tomou sua decisão e foi informado pelo seu auxiliar que o jogador do Palmeiras só tocou na bola. Ele entendeu e voltou atrás”, disse Marco Antônio Martin, delegado da partida e presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf).
“O que houve foi uma falha no rádio que eles usam. Aconteceu uma falha de comunicação, mas o que devemos ressaltar é que eles acertaram”, completou.
A dúvida em relação ao meio utilizado para a reconsideração da expulsão gerou revolta no delegado da partida, que fez criticas à polêmica feita em torno do assunto.
“Deveríamos estar aqui falando do belo jogo que tivemos hoje. Dos seis gols feitos. Mas vocês [jornalistas] preferem dar mais importância para esse caso. O futebol brasileiro está muito chato”
“Parece que o mal do futebol brasileiro é a arbitragem, e não é”, finalizou Marco Antônio.
Na súmula da partida, onde os árbitros costumam colocar observações sobre a partida, não há nenhuma citação sobre o lance.