Já dura mais de sete hora a rebelião dos presos da Unidade II da Penintenciária Estadual de Londrina, no norte do Estado. Segundo as informações do último boletim da RPCTV, os presos atearam fogo e uma das unidades. Os cinco reféns seguem mantidos pelos presos que se rebelaram, no começo da manhã desta terça-feira, 6.

Por volta das 17 horas, o comando da Polícia Militar, o juíz da Vara de Execuções Penais em Londrina, Katsujo Nakadomari, e o diretor do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, ainda negociavam com os presos para encerrar a rebelião. Um helicóptero do Grupo Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) foi destacado para acompanhar a negocição, sobrevoando a unidade para acompanhar a situação.

Os detentos rebelados estão no telhado. Encapuzados e armados com facas e pedaços de pau, eles ameaçam jogar do telhado os reféns, mantidos com as mãos amarradas. Todos são detentos da galeria onde ficam condenados por violência sexual, conforme as informações da polícia.

Os agentes penitenciários conseguiram deixar a unidade antes de serem rendidos, de acordo com a Polícia Militar (PM).

O espaço projetado para 928, abriga 1.140 pessoas, segundo o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).

Atualizada às 18h33