RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mandou arquivar nesta quarta-feira (7) mais um pedido de impeachment feito contra Dilma Rousseff.
Trata-se desta vez de um documento apresentado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que deve recorrer da decisão ao plenário da Casa. De acordo com a decisão de Cunha, o pedido é vago ao apontar as provas segundo as quais Dilma teria cometido crime de responsabilidade.
Apesar da apresentação do recurso, ele pode não ser votado pelo plenário, já que cabe a Cunha colocá-lo ou não em votação.
Pelo acordo de bastidor que o presidente da Câmara fez com a oposição, o recurso que será levado por ele à votação no plenário é o relativo ao pedido formulado pelo ex-petista Hélio Bicudo, que é apoiado pelos principais partidos de oposição.
Cunha deverá arquivar esse pedido na próxima semana. Com isso, a oposição irá recorrer da decisão ao plenário.
Caso o recurso seja aprovado pela maioria simples dos presentes à sessão da Câmara, é aberta comissão especial que dará um parecer. Se pelo menos 342 dos 513 deputados optarem pela abertura do processe de impeachment, Dilma é afastada do cargo.