TATIANA CUNHA
SOCHI, RÚSSIA (FOLHAPRESS) – Apesar de ter introduzido uma nova versão de seu motor no GP da Itália para Lewis Hamilton e Nico Rosberg, a Mercedes não irá disponibilizar a atualização para as equipes que compram seus propulsores, entre elas a Williams de Felipe Massa.
“Infelizmente não vamos ter o grande prazer de usar esta versão, então temos que fazer o melhor com o que temos nas nossas mãos”, lamentou o piloto brasileiro nesta quinta-feira (8) em Sochi, onde neste final de semana será disputado o GP da Rússia, 14ª de 19 etapas do Mundial de F-1 neste ano.
Para Massa, a situação apenas retrata o atual momento da categoria, no qual os times que fabricam seus próprios motores acabam tendo vantagem em relação aos outros.
“Eu espero que nos próximos anos a gente veja mais equipes de fábrica chegando porque quanto mais times grandes investindo no esporte, melhor. O que temos visto recentemente não é bom para o esporte, com equipes ameaçando deixar a F-1 [como é o caso da Red Bull] e outras reclamando porque não têm a mesma condição que outras”, declarou Massa, que por oito temporadas foi titular da Ferrari, que fabrica seus próprios propulsores.
“Acho que quanto mais oportunidades para as equipes clientes, melhor. A Williams, por exemplo, que compra os motores da Mercedes, vem fazendo um trabalho muito bem feito para as condições e o orçamento que temos em comparação com os demais times grandes.”
Atualmente a equipe inglesa ocupa o terceiro posto no Mundial de Construtores da F-1, com 208 pontos.
A Mercedes, que pode conquistar o bicampeonato neste final de semana, em Sochi, lidera, com 506. A Ferrari é a segunda colocada, com 337 pontos conquistados até aqui.
Os primeiros treinos livres para o GP da Rússia acontecem nesta sexta-feira, às 4h e às 8h (de Brasilia. A corrida, no domingo, tem largada prevista para as 8h (de Brasilia).