CAMILA MATTOSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Enquanto Carlos Miguel Aidar sustenta que há uma guerra política no clube e é esse o motivo de tamanha turbulência, os opositores desmentem a teoria do presidente.
Para os que estão brigando pela abertura de investigações gerais nas ações do mandatário, o problema do Morumbi tem nome e sobrenome: Carlos Miguel Aidar.
O lema da oposição é de que há muito tempo os grupos políticos do São Paulo não ficavam tão unidos quanto agora: todos contra o presidente.
“Te digo uma coisa. Se o Aidar sair, ouso dizer que teremos uma candidatura única no São Paulo. Há muito tem não via tanta união. Aidar conseguiu juntar Marco Aurélio Cunha e Juvenal Juvêncio novamente. Isso é inacreditável”, disse o ex-assessor de Juvenal Juvêncio, José Francisco Manssur.
“Eu nunca tive um problema pessoal com Juvenal, mas eu não concordava com a gestão dele. Isso fez com que tenhamos ficado em lados opostos na última eleição. Eu na oposição, ele com Aidar. Agora, diante de tudo isso que está acontecendo, estamos juntos”, acrescentou Marco Aurélio Cunha, ex-diretor do time tricolor.
Segundo Cunha, depois de todos os acontecimentos, é uma obrigação que os conselheiros parem de apoiar Aidar.
Na tarde desta quinta-feira, o presidente se reunirá com ex-presidentes do clube no Morumbi.