VINICIUS CASTRO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Paolo Guerrero entra em campo nesta quinta-feira (8) para defender o Peru contra a Colômbia na primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Apesar da distância momentânea da Gávea, o camisa 9 segue no dia a dia do Flamengo.
Existe uma clara preocupação com o jejum de gols do atacante. O time rubro-negro está mobilizado para proteger o peruano e ajudá-lo no desafio de superar o momento delicado.
Guerrero não balança as redes desde 23 de agosto, quando os cariocas venceram o São Paulo por 2 a 1. Já são 44 dias sem marcar. Neste período, o atacante enfrentou uma lesão no tornozelo direito e atuou em apenas quatro jogos. Ele esteve longe de se destacar, recebeu críticas e demonstrou certo abatimento.
Dirigentes e jogadores saíram em defesa da principal contratação da temporada. O grave problema físico foi o motivo alegado pelo staff rubro-negro para que Guerrero ainda não tenha recuperado a forma ideal.
O peruano concedeu apenas uma entrevista coletiva desde a lesão. Guerrero passou cabisbaixo pela zona mista do Maracanã depois da derrota para o Vasco e da vitória sobre o Joinville. Ele não parou para atender aos jornalistas.
Com uma espécie de blindagem e escolha própria pela reclusão após os últimos jogos, Guerrero tem uma verdadeira força-tarefa nos bastidores para voltar a marcar. O Flamengo está mobilizado para ajudá-lo a fazer as pazes com o gol.
A pressão já é enorme e deve aumentar nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. O time precisa do principal jogador e a obsessão por vê-lo tranquilo ficou evidenciada depois dos 2 a 0 sobre o Joinville.
“O Guerrero foi fundamental no jogo. É muito inteligente. Ele se movimentou e apanhou bastante. É impressionante isso. Principalmente quando a bola chega muito nele em jogos com domínio pleno do Flamengo. Torci para que fizesse o gol, mas senti que em determinado momento as possibilidades diminuíram. A pressão cresceria muito em cima do Guerrero. [A substituição] Foi uma atitude até no sentido de resguardá-lo. É importante tirar um pouquinho o foco dele”, explicou o técnico Oswaldo de Oliveira.