A presidente Dilma Rousseff disse, durante visita de Estado à Colômbia nesta sexta-feira (9), que a crise econômica não afetará os principais programais sociais. “O Brasil passa por algumas dificuldades, mas, hoje, apesar de não termos o mesmo nível de política anticíclica dos últimos anos, estamos mantendo todos os programas sociais fundamentais”, disse Dilma em discurso para empresários dos dois países. A presidente convidou o empresariado colombiano a investir no Brasil sob argumento de que os programas de governo representam “oportunidades de negócios”.

Dilma disse que, apesar da crise, as concessões para o setor agrícola aumentaram e, as dos setores de logística e energia, se mantiveram intactas. A presidente reconheceu problemas estruturais na gestão econômica e prometeu corrigi-los. Ela disse que pretende reduzir o “tamanho do Estado no Brasil” e admitiu que o “Brasil tem economia muito fechada.” É a primeira vez que Dilma viaja à Colômbia em visita de Estado, nível mais prestigioso de acolhida diplomática. Numa viagem dominada por temas econômicos, a presidente assinou com o colega, Juan Manuel Santos, um acordo que pretende acelerar o caminho rumo a um pacto bilateral de livre-comércio. O documento, que dá seguimento a conversas iniciadas em 2003, estabelece uma isenção gradual de alíquotas de importação de carros entre os dois países a partir do próximo ano.