Comentar o empate contra o Sport seria desnecessário, pois para um time que está praticamente de férias, essas duas rodadas que faltam serão somente para saber quem dos jogadores que deve ficar e quem vai partir. Interessante mesmo está as eleições, que ocorrem em 12 de dezembro, na Baixada. Como todos que eram da oposição se juntaram, acredito que a eleição se torne equilibrada, sendo que o nome de Nadim Andraus ajudará a fortalecer o grupo Atlético de Novo.
Sobre as propostas, fiquei até tentando entender como a situação ira mudar os preços de sócios. Até pouco tempo atrás, quando estávamos disputando vaga na Libertadores, com o grande trabalho de Milton Mendes, os torcedores pediram e imploraram que preços mais acessíveis fossem feitos para que a torcida comparecesse em massa e, com isso, ajudar ainda mais o time. Só que não fizeram questão de nos escutar. E agora vem com esse proposta? Torcedor atleticano que irá votar no dia 12 de dezembro, o Atlético esta em suas mãos!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Concentração total até o fim
A suada e emocionante vitória do Coritiba sobre o Santos — gol de Henrique Almeida, novamente ele, uma grata surpresa na temporada — tirou o Coxa da infernal ZR do Brasileirão. Mas ainda restam dois jogos e todo cuidado será muito pouco. O elenco coritibano precisa estar muito atento e concentrado para as dificuldades que ainda teremos, primeiro contra o Palmeiras, e depois, na última partida do ano, contra o Vasco.
Os detalhes farão a diferença para os times que estão tentando se livrar do descenso no Brasileirão. E o Coritiba é um deles. Por isto, concentração total até o fim. Os jogadores precisam continuar entendendo e praticando suas responsabilidades, dentro e fora de campo. São mais dois jogos, duas semanas para acabar a temporada. Não haverá margem de erro. Quem falhar, cairá. Por isto, foco na bola e na raça.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Na tampa
Noutros tempos — quando a educação era tratada com seriedade e os discentes não eram aprovados forçosamente somente para que os números garantissem melhor qualificação do país frente a órgãos internacionais —, dizia-se quem obtivesse a nota mínima seria aprovado na tampa.
Desde o advento dos pontos corridos no futebol nacional, a nota de corte tradicional tem sido 46 pontos, variando de acordo com o nível de cada ano.
O Paraná garantiu essa pontuação salvadora com três rodadas de antecedência, a qual não fora suficiente para passar de ano, tendo repetido a série como faz desde 2008. Aliás, o time mais perdeu (15 vezes) que empatou (10) ou venceu (12), o que o leva a ter o risível aproveitamento de pontos de 41,4%.
O embuste de ter atuado por rodadas sem ter dado chutão não resolveu os problemas de um elenco limitado. O time está inclusive com saldo negativo (-4), o que demove dos ufanistas a falsa sensação de que a equipe poderia ter ido mais longe. Não com esse elenco, Nedo, Diniz ou Miguel.
O Paraná fez o mínimo para seguir na segundona, assim como faz o mínimo para não cair no estadual. Em 2017, o ranking da Copa Libertadores expira e não há garantias da sua presença na Copa do Brasil desse ano, salvo por boa colocação no estadual de 2016.
A administração formal vem sendo feita, mas aparentemente não existe algum plano para a gestão do clube sem um mecenas. Enquanto isso, presidentes condenados são perdoados e responsáveis pela atual situação são reconduzidos como salvadores. Que alguém feche a tampa!
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]