SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Estado Islâmico reivindicou um ataque lançado na terça-feira (24) no centro de Túnis contra guardas presidenciais da Tunísia. Em um comunicado divulgado na internet nesta quarta-feira (25), a facção terrorista diz que um militante identificado como Abu Abdullah al-Tunisi realizou o ataque após se infiltrar no ônibus com “apóstatas”.

O comunicado afirma que os “tiranos de Túnis não terão paz e não descansarão até que a lei de Deus governe em Túnis”. A explosão de terça deixou 12 mortos e fez com que o presidente declarasse um mês de estado de emergência. De acordo com o Ministério do Interior tunisiano, dez quilos de explosivos militares foram usados no ataque contra o ônibus.

O terrorista lançou o ataque detonando os explosivos que estariam em uma mochila ou num cinturão. Segundo o ministério, o 13º corpo encontrado, que seria do terrorista, não pode ser identificado pelas digitais porque nenhum dedo foi encontrado. A identificação será feita por meio de análise de DNA dos restos mortais.