A Justiça Federal do Paraná decidiu soltar os dois investigados da 20ª fase da Operação Lava Jato: o ex-gerente da Petrobras, Roberto Gonçalves, e o operador Nelson Ribeiro. Eles ficaram detidos em Curitiba por dez dias.

O juiz Sérgio Moro expediu os alvarás de soltura no final da tarde desta terça-feira. A Polícia e o Ministério Público se manifestaram a favor da liberação dos investigados. A Justiça, então, impôs medidas cautelares a Gonçalves e Ribeiro, como proibição de deixar o país ou de mudar de endereço.

Os dois foram detidos em 16 de novembro e tiveram as prisões temporárias prorrogadas no dia 20, a pedido da Polícia e do Ministério Público. Os novos mandados venciam nesta terça-feira, e por isso, houve nova decisão da Justiça.

Segundo as investigações, Roberto Gonçalves teria recebido valores ilícitos em contratos da SeteBrasil e do COMPERJ – o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – o que foi negado pela defesa dele.

Já a atuação de Nelson Ribeiro no esquema seria em favor de Paulo Roberto Costa, e também do grupo Odebrecht. Somente para o ex-diretor, ele teria repassado pelo menos cinco milhões de dólares no exterior. A defesa pretende esclarecer, em momento oportuno, e com o decorrer das investigações, todas as acusações contra ele.

Em depoimento à Polícia, Roberto Gonçalves negou o recebimento de vantagens indevidas. Já Nelson Ribeiro fi