O Coral Brasileirinho comemora de hoje a domingo, no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemayer, 22 anos de atuação e sua 200ª apresentação com o espetáculo Festa de Arroba.

Nesta representação cênico-musical chamada Festa de Arroba, com direção cênica de Milton Karam e direção musical de Helena Bel, os 26 integrantes do Brasileirinho apresentam canções emblemáticas dos anos 1960, que marcaram época, e que continuarão na memória das pessoas por muitas gerações. Neste mesmo período e há exatos 50 anos, estreava na televisão brasileira o Programa Jovem Guarda protagonizado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, o qual atraía uma multidão de jovens ao teatro, repercutindo suas músicas, suas roupas e atitude pelo Brasil afora.

As apresentações do grupo são temáticas, lúdicas e bem emocionantes, é o que explica Milton Karam. Procuramos unir músicas com interpretações cênicas dela, num processo criativo constante, desde a escolha do repertório até os trabalhos que fazemos em sala de aula com as crianças. O Coral Brasileirinho é criatividade pura! , conclui o diretor cênico.

E é com este clima que o Brasileirinho subirá ao palco para mostrar um pouco do panorama desta história, interpretando canções da Jovem Guarda, como Broto Legal, Vem Quente Que Eu Estou Fervendo, O Bom, Se Você Pensa, Biquíni de Bolinha Amarelinha, O Calhambeque, Ritmo da Chuva e Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, dentre outras.

Cerca de 200 crianças e jovens, de 8 a 13 anos, passaram pela história do Coral Brasileirinho nestes 22 anos. Ravi Brasileiro, músico curitibano, foi um dos Brasileirinhos que continuou na área, para ele o grupo foi imprescindível em seu amadurecimento musical. A maneira como é transmitido o conhecimento no Coral é muito legal, são através de brincadeiras que as apresentações são feitas. Isso possibilita um grande desenvolvimento no palco, no trabalho vocal, nos processos de produção e principalmente no amor à arte, lembra Ravi.