GUILHERME SETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diferentemente de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, que fez duras críticas à arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira após a derrota por 1 a 0 de seu time para o Santos nesta quarta-feira (25), o mandatário do Santos, Modesto Roma Júnior, disse ter visto com tranquilidade a atuação do juiz.
“Achei normal, com erros e acertos. Foi dentro do nível da arbitragem brasileira. Achei que segurou muito o jogo, privilegiou o anti-jogo. Eles seguraram o jogo em cobranças de falta, de lateral. Em dado momento, a torcida começou a contar o tempo que eles ficavam com a bola”, disse à Folha de S.Paulo.
Principal motivo de reclamação dos palmeirenses, Modesto não viu pênalti de David Braz em Barrios aos cinco minutos do segundo tempo. Dorival Júnior, técnico do Santos, disse na quarta que viu falta no lance.
“Ele atrasa a passada depois de perder o domínio da bola. Até pode ter um toque, mas ele retarda a passada”, disse Modesto, acrescentando que viu pênalti em Ricardo Oliveira no lance em que Nilson perdeu gol fácil nos acréscimos do segundo tempo.
“O Paulo [Nobre] reclama porque quer criar um fato para o segundo jogo. Não me preocupa, é do jogo. Mas tenho expectativa de que um árbitro experiente seja escalado, para não cair nessa pilha”, analisou.
Sobre o resultado, Modesto valorizou a vantagem mínima.
“Em um jogo de 180 minutos, 1 a 0 é uma vantagem considerável.”