Um agricultou de 49 anos foi preso ontem (26 de novembro) em uma propriedade rural de Oiapoque, no Amapá. Ele é acusado de abusar sexualmente das filhas de 5, 6, 10, 12 e 14 anos e, segundo a polícia, não teria mostrado arrependimento, chegando inclusive a considerar normal o que havia feito.

Informações do portal G1 apontam que o suspeito teria inicialmente confessado o estupro de duas das meninas, mas exames comprovaram que as outras também foram abusadas. À Rede Amazônica, o homem tentou se justificar: Era rapidinho, não fazia nada não, era rapidinho. Ele permanece preso na delegacia do município, enquanto as crianças voltaram para a guarda da mãe, que é indígena, e estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar e pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Além dos abusos sexuais, as crianças viviam em condições sub-humanas de moradia e apresentavam ferimentos e calos nas mãos e pés por conta do trabalho pesado na roça que eram obrigadas a fazer. Para completar a tragédia, há suspeitas de que o agricultor tenha dado um medicamento abortivo a uma das meninas após suspeitas de gravidez.

Após perceber que ela apresentava sinais de gravidez, como vômito, enjoos, o pai deu para ela supostamente um remédio que seria para verme, mas a gente tem desconfiança que seja um remédio abortivo, detalhou o delegado de Polícia Civil, Charles Correa, responsável pela prisão e resgate das crianças.