Outra polêmica é a redução do teto das chamadas Requisições de Pequeno Valor (RPV) – dívidas do Estado reconhecidas pela Justiça, e que têm que serem pagas em 60 dias após a decisão judicial. O governo quer reduzir esse teto – que era de 40 salários mínimos ou R$ 31,5 mil, para R$ 15 mil. Acima desse valor, as dívidas seriam transformadas em precatórios – que podem levar anos para serem quitados. A proposta já havia sido feita dentro do pacote de medidas de cortes de gastos, no primeiro semestre, mas acabou retirada de pauta diante das críticas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em agosto, porém, o governo editou decreto baixando o teto para R$ 13,8 mil. Romanelli, que chegou a exigir a revogação do decreto, agora alega que o novo teto garante o pagamento imediato dos débitos para 86% dos credores.