Com os frequentes eventos naturais mais severos do tempo que passamos nos últimos anos — e em especial neste ano, inclusive com registro de tornados no Paraná — uma palavra entrou em uso cotidiano: a meteorologia. Já que ela está mais presente no nosso dia de cidadão comum, porque não saber um pouco sobre sua origem?

Na prática dos dias atuais, a meteorologia é importante para fazer as previsões que ajudam na agricultura, a minimizar catástrofes, e até mesmo para as viagens aéreas. É importante na programação de plantio, colheita, e controle de pragas.

A história da meteorologia começa na era primitiva, quando o homem já tinha uma preocupação com as condições de tempo. Elas eram fatores importantes para sua sobrevivência, tanto na questão da alimentação e abrigo, quanto na escolha dos locais para repousar, diz texto informativo da Squitter Soluções em Monitoramento Ambiental, empresa brasileira que atua no âmbito nacional no desenvolvimento e fabricação de equipamentos de monitoramento automático, principalmente nas áreas de meteorologia, hidrologia e agrometeorologia.

Um tempo depois, os antigos gregos costumavam relacionar o tempo e todos os fenômenos naturais com seus deuses. A meteorologia (do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos, que significa estudo) é a ciência que estuda a atmosfera terrestre. O trabalho de Aristóteles (“Meteorológica”), possivelmente publicada entre os anos de 347 e 335 a.C., foi um marco grandioso na evolução histórica do tema, já que reunia e tentava explicar todos os conhecimentos sobre astronomia.

Embora tenha sido considerada a “bíblia” da meteorologia durante, aproximadamente 2.000 anos, muitas das conclusões de Aristóteles foram analisadas erradas, graças à teoria de que o universo era composto por apenas quatro elementos: fogo, água, terra e ar.


A evolução da meteorologia

Século XIV
– Aparentemente, os primeiros registros de dados meteorológicos datam do século 14, na Inglaterra, dando início à nova era da meteorologia. Entretanto, a primeira rede de estações foi organizada por Fernando II de Toscana, em 1653

Século XVI
– A meteorologia moderna, no século 16, ficou marcada pelo início do uso de instrumentos para realizar medidas das variáveis do tempo, o que permitiu a instalação das primeiras estações de estudo. Eram instalações rudimentares e com objetivo inicialmente climatológico

Séculos XVII e XVIII
– Nos séculos 17 e 18, como decorrência do uso de instrumentos, aparecem às primeiras leis físicas, que vieram garantir o conhecimento de processos atmosféricos, e, assim, a compreensão dos primeiros princípios que governam nossa atmosfera

Século XIX
– No século 19, surgem os primeiros mapas climatológicos, e, no ano de 1843, Samuel Morse inventa o telégrafo elétrico. Isso marcou significantemente a nova e decisiva fase da Meteorologia Sinótica, tornando possível a confecção de mapas meteorológicos em tempo real e a aplicação do método sinótico no estudo do tempo

Séculos XIX e XX
– Durante os séculos 19 e 20 houve uma determinante evolução das técnicas utilizadas para atividades de previsão do tempo. Com os diferentes instrumentos que temos hoje, como radares meteorológicos, radiossondas, satélites, redes de observação, etc., melhora-se a informação meteorológica