Em novembro, houve  aumento  do  conjunto  de  bens  alimentícios  básicos  nas  18  capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. No ranking geral, Curitiba fica com a sétima posição, com a cesta no valor de R$ 375,26 e uma variação mensal de 7,24%. O curitibano precisa trabalhar 104h46m para poder atingir esse valor.

As maiores altas ocorreram em Brasília (9,22 %), Campo Grande (8,66%), Salvador (8,53%) e Recife (8,52%). 

O menor aumento foi registrado em Belém (1,23%). A capital com maior custo da cesta básica foi Porto  Alegre (R$ 404,62), seguida de São Paulo (R$ 399,21), Florianópolis (R$ 391,85) e Rio de Janeiro (R$ 385,80). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 291,80), Natal (R$ 302,14) e João Pessoa (R$ 310,15).

Porto  Alegre,  e  levando  em consideração  a  determinação  constitucional  que  estabelece  que  o  salário  mínimo deve  ser suficiente  para  suprir  as  despesas  de  um  trabalhador  e sua família com  alimentação,  moradia, saúde,   educação,   vestuário,   higiene,   transporte,   lazer   e   previdência,   o   DIEESE   estima mensalmente  o  valor  do  salário  mínimo  necessário. 

Em novembro de  2015,o  salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler aR$3.399,22, ou 4,31 vezes  mais do  que  o  mínimo  de  R$  788,00.

No mês  anterior, o  mínimo  necessário correspondeu  a R$ 3.210,28, ou  4,07 vezes  o  piso  vigente.  Em novembro de  2014,  o  valor necessário  para  atender  às  despesas  de  uma  família eradeR$2.923,22, ou 4,04 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).