Segundo a infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Graziella Hanna Pereira, as doenças sexualmente transmissíveis (DST) são as que mais acometem a população no período de Carnval. Em muitos casos, medidas simples podem evitar grandes problemas.

Embora seja transmitido no ato sexual, o HPV também pode ser contraído por meio do atrito com a região pubiana. Ou seja, se uma pessoa tiver uma verruga no local, o parceiro que tiver contato direto com essa infecção também pode se contaminar, explica a infectologista.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos fatores que mais contribuem para que os jovens se deixem levar pela empolgação no período de Carnaval, fazendo com que boa parte deles não tome as devidas precauções no ato sexual.

Além do uso de preservativos, a limitação de parceiros pode auxiliar na diminuição de casos de doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs, como AIDS, HPV e Hepatite B. Outras doenças comuns do carnaval são conjuntivite, herpes, Hepatite A e a mononucleose — mais conhecida como a doença do beijo.