LUCAS VETTORAZZO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O primeiro carro alegórico a cruzar a avenida na abertura dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Rio, neste domingo (7), será um “carro Olímpico”.
Os mascotes da Olimpíada e a bandeira oficial percorrerão a avenida ao som de “Cidade Maravilhosa”. A banda da Guarda Municipal entoará a tradicional marchinha momentos depois de tocar o hino nacional. A abertura do desfile do Grupo Especial começou com uma queima de fogos.
A passagem do carro foi uma sugestão da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) à Prefeitura do Rio de Janeiro. Sobre o carro, além dos mascotes, estavam 12 casais de adolescentes carregando as bandeiras das escolas que irão desfilar nos dois dias. Um casal carrega a bandeira oficial da Olimpíada, que hoje está sob responsabilidade da Guarda Municipal.
Neste domingo (7) desfilam seis escolas, nesta ordem: Estácio de Sá, União da Ilha, Beija-Flor, Grande Rio, Mocidade e Unidos da Tijuca. As agremiações têm, no mínimo, 65 minutos, e, no máximo, 82 minutos para cruzar a passarela do samba.
METRÔ
A chegada ao sambódromo ocorreu sem tumultos no início da noite deste domingo. O acesso é feito principalmente pelo metrô. Por volta das 20h, a chegada era tranquila.
A administradora Lucília Nagai, 44, foi ao sambódromo pela primeira vez com a família. Ela, que veio de Santos, torcerá pela Grande Rio, cujo enredo irá homenagear justamente a cidade. Hospedada no Grajaú, zona norte, ela conta que demorou menos de 20 minutos.
“Estamos animados para ver a Grande Rio, a nossa nova ‘escola de coração’, por causa da homenagem a Santos. Foi até mais simples do que esperávamos chegar até aqui”, disse Nagai.
Ela chegou a cogitar comprar um “assento portátil” de ambulantes. A espécie de almofada quadrada, usada nas arquibancadas cujas cadeiras não tem estofado, é vendida a R$ 10.
O estudante holandês Jonas Van Leevwen, 20, saiu de Copacabana para o sambódromo de metrô e disse não ter reclamação. Há um mês no Rio, fazendo intercâmbio pela faculdade de administração da PUC-Rio, é a primeira vez no sambódromo, com quem veio com dois amigos, um holandês e um canadense. Nem o surto do vírus da zika o preocupa.
“Não estamos grávidos, então não é uma preocupação de fato. Só queremos ver as escolas porque disseram que é super bonito”, disse.