As despesas da Prefeitura de Curitiba com viagens nos três primeiros anos da atual gestão diminuíram 38,82%, em relação à soma do que foi gasto nos três anos anteriores. A redução faz parte da política de austeridade nos gastos públicos, que desde 2013 já resultou em economia de aproximadamente R$ 300 milhões para os cofres do Município.

O Programa de Melhoria de Receita e do Gasto Público envolve desde a reestruturação administrativa – com a extinção de cinco secretarias – até o corte de gastos com itens de alimentação e a economia de materiais de consumo, passando pela redução da frota de veículos e dos gastos com horas extras.

No caso das viagens, a Prefeitura passou a autorizar só o que é avaliado como indispensável. Fazemos uma análise criteriosa de todas as propostas de viagem, descartando as desnecessárias, relacionadas a assuntos que podem ser resolvidos por telefone ou pela internet, afirma o secretário do Governo Municipal, Ricardo Mac Donald Ghisi.

No caso do prefeito Gustavo Fruet, a maior parte das viagens oficiais nesse período foi a convite, com despesas pagas pelas organizações autoras dos convites. O prefeito também abriu mão de receber as diárias a que, por lei, teria direito, custeando com recursos próprios suas despesas durante viagens (como alimentação e deslocamentos, por exemplo).

A postura do prefeito funciona como um exemplo para os servidores da Prefeitura. Dessa forma, os servidores só viajam quando é extremamente necessário, especialmente para buscar recursos para a cidade. É uma medida de austeridade, que permeia todas as áreas da gestão, destaca Mac Donald.

Entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015, foram gastos R$ 3.100.235,58 em passagens e hospedagens de servidores públicos (R$ 838.437,98 em 2015; R$ 1.206.162,50 em 2014; e R$ 1.055.635,50 em 2013). No período de janeiro de 2010 e dezembro de 2012, as despesas com os mesmos itens haviam somado R$ 5.214.913,16.