Curitiba confirmou sete casos de zika vírus, três de chikungunya e 130 de dengue em 2016. A informação foi repassada pelo secretário municipal da Saúde, Cesar Titon, durante reunião de representantes de secretarias municipais e das Forças Armadas nesta quinta-feira (11), para planejar de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Entre os casos de zika, todos são referentes a notificações da primeira quinzena de janeiro. Nenhum dos pacientes era gestante e não houve casos de microcefalia associada. Todas as confirmações são de pacientes que vieram doentes de outras cidades. Até agora, os serviços de saúde de Curitiba registraram 1.113 notificações de pessoas com sintomas de doenças relacionados ao mosquito.

Neste sábado, dia 13 de fevereiro, será realizado o Dia D de combate ao mosquito. O general Flávio Lancia Barbosa, comandante de Artilharia da 5ª Região do Exército, afirma que o processo segue três etapas. A primeira, de capacitação e para erradicar criadouros do mosquito em instalações das Forças Armadas em todo o país, foi realizada no dia 4 de fevereiro. Agora, o Exército se concentra na ação do próximo sábado (13).

Uma sala de comando central que reunirá vários órgãos municipais, foi criada com a tarefa de coordenar e monitorar todas as ações realizadas na cidade. A criação da sala foi determinada na semana passada pelo prefeito Gustavo Fruet. Estão envolvidas as secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Urbanismo, Comunicação Social, Trânsito, Governo e Defesa Social.

O secretário da Saúde, Cesar Titon, afirma que o Exército deve auxiliar principalmente nos locais de difícil acesso. Vamos contar com o Exército em especial em espaços que a gente tem dificuldade de abertura e que a gente tenha um número maior de focos, afirma.

No sábado, dia 13 de fevereiro, 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas farão uma ação de conscientização para orientar a população no combate ao mosquito em todo o país. No Paraná, a ação terá 3,7 mil militares, dos quais 2,3 mil atuarão em Curitiba.