Quando Otávio se machucou, o que a torcida espera do treinador Cristovão Borges era ver o time jogar para cima, pois o J. Malucelli se fechava atrás, ficando sempre no contragolpe. O técnico optou pela entrada de Hernani, sendo que a coisa mais sensata seria a entrada de um meia mais ofensivo ou até mesmo o próprio Jadson — que fez o time ir para cima do adversário quando substituiu Hernani, machucado. Que fiquem de aprendizado esses erros. E está na hora de Walter e Nikão entrarem no time. Outro que pode ter uma chance também é Thiago Heleno. Não vamos achar culpados por um simples empate, entendo o torcedor, que, como eu, também quer comemorar o título estadual. Há quanto tempo não jogamos com o time titular e ainda mais com o elenco que temos? Mas tudo com seu tempo. Temos uma semana pela frente até o jogo em Cascavel. Então, rapaziada, domingo vamos em busca dos três pontos!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Só uma semana cheia não basta
Frase do treinador do Coritiba, Gilson Kleina, na coletiva após a derrota de 3 a 2 para o Toledo, fora de casa: “Agora teremos a primeira semana cheia, vamos recuperar, trabalhar, corrigir os erros”. Só uma semana cheia não basta para o Coritiba melhorar. Requer reforçar o elenco, ainda frágil. Tanto individual, como coletivamente (e aí, mesmo com pouco tempo de trabalho, também responsabilidade do treinador).
Kleina precisa rever conceitos e adaptar o modelo tático com base no que ele tem disponível no elenco. O Coxa tem sentido dificuldades nas saídas de bola. Pelas laterais, não temos qualidade suficiente para sair jogando. Pelos dois volantes, muito menos. E aí, quando se vê os dois zagueiros saindo com chutes de média distância, fica no ar: mas será que só um meia basta para alimentar o ataque? Por mais que tenhamos três atacantes, não são atletas que podem desequilibrar um jogo. O Cori dependerá muito do conjunto, de um time com dinâmica de jogo consistente na defesa, na armação e, principalmente, na finalização.
Criar oportunidades e finalizar errado pode ser um sinal não de qualidade no time e sim de limitações do adversário… E, se assim for, para corrigir isso só uma semana cheia não basta…
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


O melhor Paraná?!
A coluna cem por cento, que não foi publicada por causa do feriado de Carnaval, versava sobre o belo início de campanha do Paraná e que, caso esse percentual não se mantivesse, o importante seria que a equipe de Claudinei Oliveira demonstrasse competitividade no inicio da temporada e que avaliasse peças e visse pontualmente onde reforços seriam necessários para o regresso à Série A, maior objetivo da entidade. Dois jogos depois, o Paraná é líder isolado com cem por cento de aproveitamento de pontos e o vice-artilheiro Lúcio Flávio, que, no mínimo, balança a rede uma vez por partida.
Mais do que isso, o início paranista apenas se iguala, na história, aos anos de 1994 e 1997. Caso o Tricolor supere o Toledo, neste sábado, estará fazendo história: jamais teve no Estadual um início com cinco vitórias seguidas. Isso na prática pouco quer dizer, mas ao mesmo tempo dá alento ao torcedor para ver uma equipe competitiva.
Este colunista declara-se suspeito para falar de Claudinei Oliveira, vez que acompanhou seu trabalho muito de perto na passagem anterior. Centrado, correto, moderno e com controle do grupo e ambiente, o treinador paranista é a certeza do comando certo para quaisquer pretensões. O grupo o respeita não apenas como um treinador, mas como pessoa, e isso se vê no dia-a-dia do clube.
Este talvez não seja lembrado como o maior Paraná da história, mas já igualou dois times históricos e certamente será reconhecido como o esquadrão Tricolor que voltou a ser competitivo, lutar e a bem representar suas cores.
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]