Os deputados estaduais do Paraná derrubaram esta semana, por unanimidade, o veto do Governo do Estado ao projeto de Lei 217/2015, que proíbe a criação ou a manutenção de animais com a finalidade exclusiva de extração das suas peles em território paranaense. A proposta de autoria dos deputados Rasca Rodrigues (PV) e Felipe Francischini (SD) coloca o Paraná na vanguarda da proteção animal tornando-se no segundo estado do país a proibir tal prática (São Paulo proibiu em 2014).

Com a nova legislação – que deve ser promulgada e entrar em vigor nos próximos dias – animais domésticos, domesticados, nativos, exóticos e silvestres ficam protegidos. No Paraná, as espécies mais utilizadas pela indústria de peles são chinchilas e coelhos, e em menor escala esquilos e raposas. O estado é o segundo maior produtor de pele a partir do abate de chinchilas, cerca de 20% da produção nacional, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul.

Fim da crueldade
A proibição é necessária para pôr fim às práticas de extrema crueldade constatadas na criação, no abate e na retirada das peles pela indústria de casacos. Os deputados alegam que durante a criação os animais são confinados em gaiolas em condições precárias; são abatidos por eletrocussão, degola e sem anestésicos, além das peles serem retiradas, em muitos casos, com os animais ainda vivos. Segundo Rasca Rodrigues, que é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, a nova Lei não prejudica economicamente a balança comercial do estado.

Escola reforça ações sobre consumo consciente de água
Nada de mangueiras para lavar o pátio e torneiras abertas na hora das crianças escovarem os dentes. Além de captar água da chuva para molhar plantas e limpar o chão, a Escola Atuação, localizada em Curitiba, desenvolveu um projeto para sensibilizar seus alunos em relação ao desperdício – são os próprios estudantes cuidam da economia e do uso sustentável da água. A psicopedagoga e diretora da Escola Atuação, Esther Cristina Pereira, explica que os alunos fazem o controle do relógio de água da escola e supervisionam uns aos outros para que não haja o consumo excessivo. Além disso, foram os próprios alunos que solicitaram a troca das torneiras dos banheiros por um modelo mais econômico e optaram por utilizar copos no bebedouro e durante a higiene bucal”, conta Esther.

App encontra lugares com comida saudável
Acaba de ser criado o primeiro aplicativo do Brasil voltado para os adeptos da alimentação saudável ou para quem precisa seguir uma dieta especial. O casal de curitibanos, George Wilson dos Santos Sturaro, e Thais Scharfenberg são os desenvolvedores da ideia que acaba de ser lançado nas plataformas App Store e Google Play Store. Gratuito, o App traz opções de restaurantes, cafés, lojas ou delivery de refeições. Em outra categoria também é possível encontrar opções fitness, funcionais, leves, naturais, orgânicos, sem açúcar, sem glúten, sem lactose, veganos ou vegetarianos. Com base nessas informações, o Comidável gera uma lista de opções, exibidas por ordem de proximidade. Os estabelecimentos que quiserem cadastrar-se no aplicativo devem entram em contato pelo site (www.comidavel.com.br).