Diferente

O jogo de sábado passado contra o fraco time do América-MG foi em clima diferente dentro da Baixada. Depois de termos perdido o clássico, a apatia que estava dentro do estádio sem a presença das torcidas organizadas fez com que o jogo se torna se chato. Falo isso porque, além de não contar o incentivo dos torcedores, colocaram uma turma pra bater panela que, em determinados momentos, tinha uma irritante a falta de ritmo.

Mas, falando em futebol, ganhamos pelo placar mínimo, alcançamos a 6ª colocação em um Campeonato Brasileiro. Nossa diretoria deveria ter um pouco mais de ousadia e contratar pelo menos uns três reforços para serem titulares. Com isso, teria certeza que poderíamos lutar por algo no campeonato. Assim como está, lutaremos para ficar no meio da tabela. E assim segue a vida atleticana!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


É preciso engrenar uma série de vitórias
Em Volta Redonda, num estádio com menos de mil pagantes — um fiasco para o Campeonato Brasileiro da primeira divisão —, o Coritiba conseguiu seu segundo ponto fora na competição. Pouquíssima pontuação. É preocupante para um time que fica flertando há muito tempo com a ZR.

O time montado por Pachequinho demonstra instabilidade. Antes o ataque ia bem e a defesa mal; agora inverteu, o ataque caiu de rendimento e a defesa melhorou. Na média, é pouco para termos um time competitivo.

Pacheco terá uma semana para montar a estratégia de jogo para o próximo confronto, contra o Botafogo, que vem bem mal no Brasileirão e historicamente não é um adversário que costuma dificultar muito as coisas. O time precisa vencer esse jogo e vencer mais uns dois jogos, pelo menos. É preciso engrenar uma série de vitórias para se afastar da ZR e ter mais calma para trabalhar no Alto da Glória. O flerte com a ZR inferniza a vida do fiel torcedor coritibano.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Tarefa de casa
O Paraná viajou para dois confrontos complicados: o líder Vasco, time do eixo, e o Bragantino. Historicamente, frente ao Vasco e a oponentes do interior paulista, o Paraná tende a se complicar. Ou, ao menos, assim fazia. Eis que o time volta da excursão com duas vitórias, afastando de quebra o medo da penalidades, tendo Lúcio Flávio convertido em Bragança o tento do placar mínimo.

Mais que isso, deixa o Paraná a apenas dois pontos do G4 e melhor, terá duas partidas (Avaí e Paysandu) em pleno Durival de Britto e Silva para consolidar a boa fase.

Atualmente em 5º lugar o Paraná tem 54% de aproveitamentos de pontos, 14 gols marcados (10º melhor ataque) e sofridos (5ª melhor defesa).

Assim, na média, o Paraná em cada jogo disputado fez e sofreu um gol. O saldo zero demonstra o quão instável ainda é a equipe e quanto precisa focar em marcar mais gols (o líder Vasco marcou 24). A zaga não vem mal. Se tirarmos os gols do Náutico (um jogo fora da curva), temos que o padrão da equipe é o da força defensiva. Sem esses, o Paraná teria a 2ª melhor defesa.

O ataque efetivamente precisa melhorar. Estatísticamente, as equipes que subiram tinham ataques positivos. Para isso, urge uma revisão na titularidade de Lúcio Flávio. Não que Robert seja uma opção, mas, até que se apresente um nome efetivo, por que não dar oportunidade a Yan Felipe da base?

Outro fato a se destacar é que, independente dos resultados positivos recentes, o Tricolor ainda não apresenta um padrão de jogo convincente, o que, caso consiga, permitirá uma luta menos sofrida para finalmente, regressar à elite.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]