O A4 mudou de status. Coma entrada do médio nacional A3 no posto de sedã de entrada da Audi, a nova geração do A4 até então carro chefe da marca no mercado nacional de luxo, subiu de status. O novo modelo mostra isso principalmente na tecnologia embarcada, no requinte e, claro, no preço. O novo A4 chega em uma versão única de lançamento, com motor 2.0 de 190 cv e muito bem equipada, por R$ 172.990. Construído sobre a novíssima plataforma de motor longitudinal MLB da Audi, da qual parte também o novo Q7, o A4 é todo sobre sofisticação.
O design ficou mais elegante, sem perder a discrição que marcava a geração passada – não é carro para chamar a atenção. O porte está sensivelmente maior, como podemos observar pelos 4,72 m de comprimento e 2,82 m de distância entre-eixos, favorecendo o espaço no banco traseiro. Apesar do incremento, o sedã ficou até 120 kg mais leve (dependendo da versão), graças ao uso extensivo de alumínio em sua estrutura e novas técnicas de produção. E não é só forma, mas também função: com Cx de apenas 0,23, o A4 se destaca como o modelo de melhor aerodinâmica de sua classe.
Por dentro, o painel do A4 é uma mistura de linhas bem acertadas com botões de toque agradável e uma tríade de telas que deixam a atmosfera agradavelmente moderna. Fora isso, o acabamento é impecável, com texturas, tecidos e materiais que não fariam feio nem mesmo em sedãs de alto luxo. O destaque, como nos últimos lançamentos da marca, fica por conta do Audi Virtual Cockpit, o quadro de instrumentos totalmente digital sobre uma tela de 12,3 polegadas que pode assumir diferentes visualizações.
Além de ótima legibilidade (não há sol que faça reflexo), o sistema permite ampliar, por exemplo, o mapa do GPS, enquanto reduz os mostradores de velocímetro e conta-giros. Outra tela, no centro do painel, serve como visor da central multimídia (neste ponto lembra o iPad do Classe C), mas segue sem ser touch screen.