O volume de serviços (que abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado) no Estado recuou 0,9% em fevereiro de 2016 no confronto com fevereiro de 2015, frente decréscimo de 4% para o Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As contribuições negativas vieram de serviços prestados às famílias (-9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,9%) e serviços de informação e comunicação (-2,8%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2016, os serviços prestados no Estado apresentaram retração de 1,4%, versus 4,5% na média nacional. As contribuições negativas vieram dos serviços prestados às famílias (-6,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,6%) e serviços de informação e comunicação (-3,4%).

No índice acumulado em 12 meses, terminado em fevereiro de 2016, o volume de serviços no Estado recuou 3,3% e no País a queda foi de 3,7%. As principais contribuições para o resultado estadual, neste tipo de comparação, foram dos serviços prestados às famílias (-5,8%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,9%) e serviços de informação e comunicação (-2,5%).

Segundo o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Francisco José Gouveia de Castro, o panorama adverso do setor de serviços é consequência do ambiente macroeconômico desfavorável, resultado da combinação entre a escalada da inflação, da taxa de juros e do câmbio, que vem desencadeando a retração do consumo, contribuindo na baixa demanda por serviços no Brasil e no Paraná.