A humanidade sobrevive, progride e se realiza com trabalho, fraternidade, justiça e unidade. Mais de 10,2 milhões de brasileiros reclamam e gritam desesperadamente de falta de oportunidades para trabalhar, no país que está tudo para ser feito. O mais grave problema no momento é o desemprego.

Os cinco presidentes vivos também são mortais. São eles: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) e Dilma Rousseff, a partir de 2011. Todos tem qualidades e limitações. Em vida, nesse exato instante, eles tem oportunidade única e privilegiada de se unirem, discutirem, traçarem e propõem plano estratégico convincente e apartidário para tirar o país do atoleiro.

No mesmo avião, os cinco presidentes viajaram para cerimônia funerária do líder e ex-Presidente da África do Sul Nélson Mandella (18/julho/1918 – 5/dezembro/2013). Unam-se, agora, e apontem horizontes à economia, à política,à moral cívica, à ética e à organização social. Curem sofrimentos, insegurança, desânimos, enfermidades, comunicações, ciências e ideologias deformadas. Globalizem gestos de humildade, sabedoria, patriotismo e dignidade. Salvem o povo reconhecidamente ordeiro, pacificador e trabalhador. Juntos, Vossas Excelências possuem habilidades, competências e sabedoria inesgotáveis.

E mais: Vossas Excelências bem sabem que o Brasil está atravessando enorme perigo de sobrevivência e estabilidade, a par da ameaça dos guantes de múltiplos obscurantismos fanatizados de toda ordem e naturezas.

Por causa do obscurantismo político, o Brasil perdeu em curto espaço de tempo notoriedade internacional, conceitos referenciais históricos e os fundamentos de ordem e progresso econômico e social. Passou a expressar pelo mundo afora palavras que pouco ou nada convencem, muito menos sustentam confiança e esperança. Internamente, a falta de assistência médica e hospitalar e a violência contabilizam diariamente modos errados da morte de dezenas de cidadãos de todas as classes e idades. Em suma, veios de injustiça, desamor e desrespeito provocam maneiras erradas tanto de viver quanto de morrer.

Vamos disseminar essa nossa proposta de união dos cinco presidentes pelos quatro cantos da terra. São líderes de iniciativas e valores, mas faltam-lhes ânimo e coragem para superarem divergências humanamente singulares. É assim que deve ser vista a unidade dos mandatários brasileiros, cujos compromissos são com resultados em favor do país e do mundo. Certo é que não há soluções para questões cruciais da Previdência Social, juros altos, tamanho do Estado, inflação, desemprego e desigualdades sociais sem processo democrático robusto e duradouro.

Nosso último grito: O Brasil não pode continuar vivendo transições, resistências, hostilidades, indiferenças, imediatismos, tomadas de decisões e males pensados e arquitetados. Presidente e ex-Presidentes da República tem poderes, responsabilidades e terrenos férteis para plantar e replantar ordem, progresso, paz e sentimentos de autonomia e harmonia.

Pedro Antônio Bernardi é economista, jornalista e professor. Escritor de livros. Consultor de comunicação e palestrante