Delcídio do Amaral (sem partido-MS) afirmou em suas alegações finais ao Conselho de Ética do Senado que “foi explorado para benefícios de terceiros”. No documento, protocolado na sexta-feira (29 de abril), cita ainda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, como os possíveis beneficiados.

A revelação sobre o documento foi feita pelo jornal GloboNews. A defesa de Delcídio alega que a representação é “fantasiosa”, “confusa” e “estapafúrdia”, pedindo a anulação do processso por falta de provas. Na próxima terça-feira (03 de maio) deverá acontecer a votação na qual será recomendada ou não a cassação do parlamentar.

No documento, lê-se que “toda a prova que a defesa requereu que fosse trasladada do STF [Supremo Tribunal Federal] para o Conselho de Ética demonstraria que Delcídio do Amaral jamais foi o articulador disso tudo. Ao contrário! Delcídio do Amaral foi explorado para benefícios de terceiros: de um lado, de Lula para proteger a família do amigo (José Carlos) Bumlai; de outro lado, de Bernando Cerveró (filho do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró) que o atraiu por truques cênicos para criar a ‘cama de gato’ e conseguir o trunfo da colaboração do pai.

Em março deste ano, Delcídio fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Em seus depoimentos, implicou 74 pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o presidenciável Aécio Neves. Outros nomes que aaprecem também são o vice-presidente Michel Temes, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o presidente do Senado Renan Calheiros.

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