SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pré-candidato republicano Donald Trump acabou virando um dos alvos dos atos de 1º de Maio em Los Angeles, neste domingo (1º).
Centenas de pessoas carregaram cartazes e até um boneco gigante de Trump -segurando o que aparenta ser um gorro do grupo radical Ku Klux Klan- pelas ruas, cobrando direitos para imigrantes e trabalhadores e criticando o que veem como uma retórica de ódio na campanha presidencial norte-americana.
O ato na segunda mais populosa cidade dos Estados Unidos, com forte presença de imigrantes, ocorre dois dias após tumulto em um evento do republicano na Califórnia.
“Ele ameaçou que, se for eleito presidente dos EUA, nos seus primeiros 18 meses de mandato, tem intenção de deportar todas as mais de 11 milhões de pessoas sem documentos nos EUA. Não aceitaremos isso com tranquilidade”, disse Juan Jose Gutierrez, da Coalização de Direitos Completos para Imigrantes.
Outros manifestantes agitaram bandeiras mexicanas e americanas, além de cartazes pedindo reformas no campo da imigração e o fim das deportações.
O pré-candidato tem dito que ele não é racista ou anti-imigração, mas que quer o fim das imigrações ilegais e o controle das fronteiras do país.
No entanto, suas declarações negativas sobre os mexicanos e a intenção de levantar um muro entre o México e os Estados Unidos viraram enormes polêmicas na corrida eleitoral americana.
EUA X CHINA
Neste domingo (1º), durante comício em Indiana, o polêmico Trump comparou o déficit comercial dos Estados Unidos com a China a uma “violação”, usando a palavra em inglês “rape”, segundo noticiou a rede CNN.
“Não podemos continuar a permitir que a China viole nosso país e é isso que eles estão fazendo”, disse o pré-candidato republicano.