Quatro suspeitos presos nas últimas fases da Operação Lava Jato vão deixar a sede da Polícia Federal no Paraná, em Curitiba, por ordem do juiz Sergio Moro. Despacho do juiz, ontem, determina a transferência do publicitário João Santana, da mulher dele, Mônica Moura, do empresário Ronan Maria Pinto e do ex-senador Gim Argello (PTB-DF).
Santana, Ronan e Argello irão para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde estão outros presos da Lava Jato. Mônica será transferida para um estabelecimento de custódia feminino.
A mudança tinha sido pedida pela Polícia Federal, que argumenta que a carceragem da superintendência tem espaço limitado e recebe muitos presos em flagrante não relacionados à Lava Jato.
A PF pretende deixar no local apenas os suspeitos que firmaram acordos de colaboração e os que estão prestando depoimentos. Santana e Mônica, presos em fevereiro, se tornaram réus em duas ações da Lava Jato na última sexta-feira. Ronan foi detido preventivamente no dia 1º de abril e Argello no último dia 12.