DÉBORA ÁLVARES E MACHADO DA COSTA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – No dia em que teve seu mandato de deputado federal suspenso pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou em pronunciamento à imprensa que vai recorrer da decisão que classificou como “política”, fruto de uma perseguição por ter liderado o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Cunha disse contar, inclusive, com o afastamento da petista no Senado na próxima semana -os senadores analisam a continuidade do processo de afastamento dela em 11 de maio no plenário- para ganhar força e voltar a seu posto.
O peemedebista destacou que não pode “deixar de contestar e estranhar” a decisão. Fez uma comparação com a prisão do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), em 25 de novembro. “Ele foi preso e não teve o mandato cassado”. O processo do ex-petista está em fase final e deve ser analisado pelo plenário do Senado semana que vem.
Questionado, Cunha garantiu que, apesar de afastado, não vai renunciar nem da Presidência da Câmara, nem do mandato de deputado.
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