Com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) do mandato de deputado federal determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, o deputado federal Waldir Maranhão (PP/MA) assumiu interinamente a presidência da Câmara. Entre os líderes da Casa, porém, a avaliação é de que se o plenário do STF confirmar a decisão de afastar Cunha, Maranhão – que é o primeiro vice-presidente do Câmara – não terá condições de se sustentar no cargo.
Maranhão também é investigado na operação Lava Jato, citado pelo doleiro e delator do esquema Alberto Youssef como tendo recebido pagamentos mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil. Além disso, ele também responde a dois outros processos no Supremo Tribunal Federal, por lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.
O próximo na linha sucessória de Cunha é o deputado federal paranaense Fernando Giacobo (PR). Ele é o segundo vice-presidente da Câmara.
Assessores de Maranhão classificaram como absurdas as especulações de uma possível renúncia do deputado do cargo de primeiro vice-presidente da Casa. Segundo assessores, é impossível isso acontecer.