BERNARDO GENTILE
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Richarlison foi contratado no início do ano pelo Fluminense, que pagou R$ 10 milhões por 50% dos direitos econômicos do destaque do América-MG na Série B de 2015. No Fluminense, chegou cheio de expectativa e correspondeu ao ser o principal jogador da pré-temporada, nos Estados Unidos. O atacante voltou ao Rio de Janeiro com chance de até mesmo virar titular nos primeiros jogos, mas acabou tendo que encarar uma infelicidade.
Na volta às Laranjeiras, ele quebrou o pé esquerdo e parou por três meses. Viu todo o trabalho feito na chegada ao time ir por água abaixo. Com a saída de Eduardo Baptista e, consequentemente, a chegada de Levir Culpi se viu em situação delicada. De volta aos treinamentos, volta a mostrar potencial. A briga agora é por um lugar no time.
“Fiquei triste, chorei muito. Minha família e o pessoal do clube me passou tranquilidade. Hoje graças a Deus estou de volta. Aprendi muito. Agora conheço melhor meu corpo. Nunca tinha tido lesão”, disse Richarlison. “Estou aqui para jogar. Espero jogar até onde der. Meu objetivo é conquistar títulos, ser artilheiro. Não dá para relaxar. Temos campeonatos pela frente”, completou o atacante.
O período em que Richarlison passou com Levir Culpi serviu para o treinador tirar algumas conclusões. Segundo ele, o atacante é “um Fred mais móvel”. De fato, o jovem jogador é muito veloz, mas falta muito para ter o mesmo poder de finalização do capitão e camisa 9 do Tricolor. Um claro exagero do comandante.
Para jogar, Richarlison precisa vencer a concorrência de Osvaldo, atual titular. Além disso, Marcos Júnior e até Magno Alves têm recebido mais oportunidades que o atacante ex-América-MG, que ainda não conseguiu entrar em campo.