Em 2009, os famosos pássaros mal humorados de Angry Birds se tornaram uma febre mundial. O jogo, criado exclusivamente para smartphones e considerado um dos aplicativos mais rentáveis da história, é ambientado em uma pequena ilha e traz pássaros que não podem voar, mas quando lançados de um estilingue, revelam poderes. Hoje, a febre passou, outros jogos substituíram as aves nervosas, mas Angry Birds se transformou numa marca, com direito a uma série de TV e, agora, os pássaros nervosos ganharam um fillme, que estreia hoje.

O filme é uma comédia infantil com uma estrutura tradicional: um herói rejeitado percebe uma ameaça enquanto todos os outros são enganados e, com a ajuda de alguns amigos, salva o dia e ganha seu espaço no grupo. O pássaro Red é o protagonista. Ele é conhecido por seu humor irritadiço que não se encaixa na comunidade que cultua a alegria na qual vive. Depois de brigar com seu pai numa festinha infantil e acidentalmente quebrar o ovo da família — chocando-o prematuramente —, ele é encaminhado para uma terapia contra a raiva, onde conhece a paciente Matilda, o veloz Chuck, o explosivo Bomba e o silencioso Terrence.

Certa manhã, um navio de porcos verdes chega a praia dos pássaros e Red logo desconfia de suas intenções, mas ninguém lhe dá ouvidos. Então, quando os visitantes sequestram todos os ovos da cidade, cabe aos heróis raivosos salvarem os filhote.

A universitária Lorena Sales é fã do game dos passarinhos. Ela, que acompanha a franquia de perto, espera ansiosa pelo longa metragem. Angry Birds tinha tudo para ser só mais um joguinho que logo seria esquecido. Porém, os personagens têm muita personalidade. E é muito bacana um game virar filme. Mesmo que seja infantil, quem gosta de jogos sabe a importância disto, afirma Lorena.O longa é dirigido por Fergal Reilly e Clay Kaytis, o roteiro é de Jon Vitti (Os Simpsons – O Filme, Alvin e os Esquilos).