Em março, o nível de emprego da construção civil brasileira apresentou queda de -0,99% em relação a fevereiro, com o fechamento de 28,5 mil postos de trabalho, considerando os efeitos sazonais [tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que acontecem de forma típica em um mesmo período do ano]. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), entre janeiro e março foram fechadas 55,4 mil vagas.

Historicamente, o emprego na indústria da construção cresce no primeiro trimestre, em função de novas obras. Entretanto, este é o segundo ano seguido em que o emprego no setor cai no primeiro trimestre, como resultado da crise, informou José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP.

De acordo com o SindusCon-SP, a maior retração foi observada no segmento de obras de instalação (-2,27%), seguido pelo segmento imobiliário (-1,41%). Os piores resultados foram observados nas regiões Norte (queda de -1,20%) e Nordeste (-1,04%).

Na comparação com fevereiro, o estado de São Paulo registrou queda de -1,01%, com redução de 7.737 vagas.