BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Um dia após o protesto pacífico que contou com cerca de 70 torcedores na porta da sede do Flamengo, na Gávea, o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, ao lado do diretor-executivo Rodrigo Caetano e dos jogadores, recebeu membros de organizadas nas dependências do centro de treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande (RJ), onde a equipe realizava o treinamento visando a partida deste domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas (SP).
O encontro aconteceu com portões fechados e a imprensa não teve acesso. Após cerca de pouco mais de meia hora de conversa, os torcedores deixaram o CT em carros particulares.
Por meio de nota oficial, o Flamengo justificou o ocorrido como algo que já havia sido previamente agendado: “A visita de organizadas ao CT foi agendada na semana passada, com objetivo de ratificar o compromisso de apoio ao time.”
Lateral direito da equipe, Rodinei destacou que o encontro foi para manifestar apoio:
“Todos conversaram com eles, estávamos reunidos nessa sala. Vieram para apoiar, não teve crítica e nem colocaram dedo na cara. O momento que não é fácil. Só vieram apoiar, pois ninguém quer passar pior isso. Foi uma coisa agendada.”
Esta não é a primeira vez na temporada que organizadas comparecem ao Ninho do Urubu. No fim de março, elas invadiram o treinamento e o episódio foi repudiado pelo então capitão da equipe na época, o zagueiro Wallace.
Nesta quinta-feira (26), outra situação delicada aconteceu do lado de fora da Arena Carioca 2, na Barra da Tijuca, onde o Flamengo disputava mais um jogo das finais do NBB contra o Bauru. O zagueiro César Martins, que havia comparecido para apoiar o time de basquete, teve seu carro apedrejado e precisou deixar o local.