O cantor Lobão se defendeu, nesta sexta-feira (27), da polêmica que ele mesmo criou, ao comentar o caso do estupro coletivo de uma jovem no Rio de Janeiro, ocorrido na quinta-feira (26). Antes, ele havia dito que não é de se surpreender esses lamentáveis casos de estupros. Na sexta, ele mudou o tom, sugerindo que foi mal interpretado.

Absurdo! Qualquer estupro é inqualificável e injustificável. Jamais passaria pela minha cabeça escrever algo nessa direção. Basta ler direito, escreveu Lobão, no Twitter, respondendo a questionamentos de que ele estaria defendendo o estupro ao dizer que o Brasil é uma fábrica de miniputas. Temos 60 mil assassinatos ao ano e 50 mil estupros ao ano. Alguma está muito errada na condução da coisa pública no Brasil.

Lobão ainda aproveitou o assunto para fazer ataques ao PT, do qual é um crítico voraz. E a indignação pelo chefe de gabinete da (senadora paranaense) Gleisi Hoffmann, preso por estupro? Vamos fazer uma campanha séria?

Na quinta-feira, Lobão, que chegou a se tornar um dos assuntos mais falados da rede social, associa os abusos sexuais a erotização precoce e considera o Brasil uma “fábrica de miniputas”. Na sexta, ele chegou a retuitar uma mensagem que colocava a culpa na vítima. Se tivesse ficado em casa, lavando louça em vez de saído pra rebolar a bunda, não teria sido estuprada, escreveu o perfil de uma mulher que se identificou como Thamires.]