!A ideia é possibilitar que os táxis de Curitiba também possam oferecer o serviço, como opção ao ciclista que deseja utilizar a bicicleta em determinados trechos e em outros o táxi, explica Bruno Pessuti (PSD), autor do projeto de lei que libera o transporte de bicicletas pelos táxis (005.00185.2015). A proposição consta na ordem do dia de segunda-feira (30), quando serão votados na Câmara de Vereadores oito projetos de lei.

A autorização ocorreria por meio da inclusão de um inciso na lei 13.957/2012, que regulamenta o serviço de táxi na capital. Para Pessuti, a utilização do transbike não altera as características dos veículos, que poderiam instalar o suporte no teto, engate ou porta-malas. Eles custam a partir de R$ 100, diz o parlamentar, que vê na proposta um incentivo à renovação dos modais de transporte de Curitiba

Na justificativa do projeto, Pessuti reforça que a bicicleta é um dos meios de transporte mais utilizados no mundo, e que pode ser uma solução para o trânsito das grandes cidade. Até 95% da energia é aproveitada na forma de movimento. Somente por comparação, em um automóvel comum, apenas 30% da energia é aproveitada como movimento, defende. Os táxis seriam um trunfo para locais da cidade sem malha cicloviária adequada ou dias de chuva intensa.

O projeto tramita com uma emenda (034.00225.2015), que remete as especificações do suporte às normatizações do Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Está anexada à proposição uma iniciativa de teor semelhante, protocolada pelo vereador Zé Maria (SD), em que ele cria a categoria do Táxi Parceiro do Ciclista (005.00199.2015). Na peça, o parlamentar autoriza a cobrada de uma bandeirada extra pelo transporte da bicicleta – dispositivo que não consta na proposição a ser votada.