Mais de R$ 14 milhões serão aplicados na ampliação e modernização da atenção oncológica do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba, no Paraná. Os recursos serão destinados ao Hospital Erasto Gaertner, na capital paranaense, por meio de dois convênios firmados entre o Ministério da Saúde e a Liga Paranaense de Combate ao Câncer. Neste sábado (11), o ministro Ricardo Barros visitou a unidade, onde anunciou os novos investimentos.

Do total de recursos destinados pelo Ministério da Saúde, R$ 9,7 milhões serão voltados à inovação do centro cirúrgico do Hospital com sistema robótico. Outros R$ 4,3 milhões vão ser destinados para a qualificação dos serviços de endoscopia e cuidados paliativos na unidade. A finalidade dos investimentos é ampliar as possibilidades de tratamento do câncer e o bem estar dos pacientes.

A aplicação dos recursos do Ministério da Saúde ocorre por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Destinado ao incentivo de ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência, o Pronon permite dedução fiscal no Imposto de Renda a pessoas físicas e jurídicas que contribuírem com doações para projetos nessas áreas.

Durante a visita neste sábado, o ministro Ricardo Barros ressaltou a importância deste investimento federal para qualificar a atenção integral dos pacientes oncológicos do hospital, que receber pacientes de todo o estado do Paraná. Hoje estou aqui para anunciar esta liberação de recursos que vai possibilitar o avanço tecnológico e melhorar a capacidade de diagnóstico, permitindo que a população tenha um acesso mais qualificado aos procedimentos oncológicos oferecidos na unidade, disse o ministro. 

SERVIÇOS

O Hospital Erasto Gaertner é um dos principais centros oncológicos do estado do Paraná. No ano passado, a unidade registrou média mensal de 113 mil procedimentos, incluindo cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

Nos últimos anos, o Ministério da Saúde vem ampliando os repasses para o Hospital. Entre 2010 e 2015, o valor referente à produção dos serviços ambulatoriais e hospitalares cresceu 33,4%, passando de R$ 34,6 milhões para R$ 46,2 milhões. Esses recursos custearam a ampliação de 22,4% nos atendimentos, que passaram de 676,3 mil para 827,9 mil no período.