Desde o último título mundial da seleção brasileira, há 14 anos, a alcunha país do futebol passa por um hiato de reconhecimento. Cerca de 5.700 usuários da Sexlog.com – maior rede de conteúdo adulto do país, com 5 milhões de cadastrados – confirmaram, em pesquisa realizada na própria plataforma: o Brasil é, na verdade, o país da sexualidade. Torcedores dos mais variados clubes do futebol nacional opinaram sobre inúmeros aspectos e, na maioria deles, mostraram priorizar a diversão na cama em detrimento do fanatismo por seus times do coração. O Brasileirão está começando e decidimos entender melhor o comportamento dos nossos usuários torcedores, afinal farra e futebol são, com certeza, os principais assuntos em rodas de bar e nas redes, explica Mayumi Sato, diretora de marketing da rede.

As torcidas mais representadas no estudo – por homens e mulheres – foram, respectivamente, a do Corinthians, do Flamengo, do São Paulo e do Palmeiras – ordem que segue a proporção das maiores torcidas do país. Apesar das discordâncias ao escolher uma equipe para torcer, quando perguntados sobre o que é pior, ficar sem transar ou sem futebol, a unanimidade quase se apoderou dos entrevistados: 95% deles preferem ficar sem o futebol. Algo que, segundo Mayumi Sato, não surpreende.

Um número semelhante de pessoas (96%) deixou claro: perder o libido após uma derrota do seu time não é algo convencional. Apenas uma minoria declarada (3%) assumiu não sentir vontade de transar após resultados negativos. Entre os respondentes, 97,6% afirmaram não se importar com o time de um possível parceiro, enquanto 2,4% já deixaram de se envolver com alguém por este motivo. Apesar desta aceitação maciça, quase 20% dos entrevistados já fingiram torcer para algum time na hora da conquista.

Um dos momentos em que os mais de 5 mil usuários – que submeteram-se ao estudo – pareceram ponderar mais durante a comparação entre as duas maiores paixões nacionais ocorreu quando a pesquisa envolveu hipoteticamente dois dos globais mais desejados na atualidade: o ex-casal Grazi Massafera e Cauâ Reymond.

Ainda assim, o desejo aflorado superou um dos maiores sonhos de qualquer torcedor: o título mundial. A supremacia ficou clara quando 72,4% dos entrevistados assumiram preferir uma noitada com um deles, em vez de comemorar a maior conquista interclubes do futebol mundial.