O Coritiba pode terminar a nona rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento. Mas mesmo com a má fase da equipe, o técnico Pachequinho tenta manter o pensamento positivo e neste sábado, depois da derrota de virada para o América-MG por 2 a 1, reafirmou que acredita que sua equipe poderia brigar mais em cima na tabela. Para isso, contudo, ressalta ser necessário ajustar alguns detalhes que tanto tem prejudicado nas últimas partidas.

O grande problema que eu vejo é esse equilíbrio que a gente tem que ter. Jogamos bem contra Grêmio, Corinthians. E continuamos pensando grande, em pontuar. Viemos com o pensamento de conquistar três pontos e o jogo poderia ter sido muito mais fácil para nós, disse o comandante coxa-branca. Eu não mudo o discurso. Temos que recuperar este resultado contra o Inter e eu mantenho o que disse (somos um time para brigar na parte de cima da tabela). Podemos almejar algo a mais no campeonato, desde que a gente não continue errando, complementou.

Para Pachequinho, o que mais magoa tanto a comissão técnica como jogadores e torcedores neste momento é a forma como as derrotas tem acontecido, como o time tem perdido pontos ultimamente. Os detalhes tem atrapalhado muito e a gente fica triste, principalmente pela maneira como a gente vem perdendo. É um detalhe que vem atrapalhando o rendimento de toda a equipe, comentou.

O grande o problema, na visão do treinador, é que a equipe vem pecando no setor defensivo, o mais vazado da competição – 17 gols sofridos em 9 jogos, média de 1,88 por partida. O que incomoda é que não são os adversários que criam, nós que proporcionamos as jogadas. A gente tem falado, tem conversado sobre essa atenção. E no Campeonato Brasileiro não pode dar oportunidade. Fizemos 1 a 0, podíamos ter segurado o resultado tranquilo, teríamos espaços para jogar. Mas novamente falhas aconteceram, falhas pontuais que atrapalham nosso trabalho.

Questionado sobe o seu futuro (ainda há a possibilidade de a diretoria buscar um profissional com mais experiência), o técnico ficou nos clichês. Com elação ao futuro, estamos muito cientes de continuar o trabalho focado, resgatar os atletas, isso é importante, afirmou. A pressão existe, é natural. Estou muito tranquilo com relação a isso, finalizou.