MARIANA HAUBERT E LEANDRO COLON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Se decidir ir pessoalmente à comissão especial que analisa o seu impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff deverá comparecer ao Senado em 6 de julho, de acordo com o presidente do colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). A presidente não é obrigada a comparecer. Seu advogado, o ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, pode falar em seu lugar. Pelo calendário inicialmente previsto, a petista deveria ter ido ao Congresso na última segunda (20). O atraso ocorreu devido ao grande número de testemunhas apresentadas pela defesa da petista, que totalizaram 40 pessoas. Dessa forma, a oitiva delas irá até a próxima quarta-feira (29). O prazo que havia sido estabelecido pelo relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG), para esta fase era até o dia 17 de junho. Após a oitiva, a comissão também receberá a conclusão do trabalho da perícia realizado por três técnicos do Senado. Será marcado ainda um dia, provavelmente na próxima semana, para que eles apresentem o resultado à comissão.