SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Dez dias. Este foi o período que se passou entre a renovação de Robinho com o Palmeiras e o anúncio do empréstimo ao Cruzeiro. Liberado, mesmo depois de assinar vínculo até dezembro de 2019, o meio-campista garante que não ficou chateado com a diretoria alviverde nem com Cuca. Ele ainda descarta problemas com o técnico Marcelo Oliveira.
Na Toca da Raposa II desde o final de abril, o apoiador garante que não guarda mágoas de cúpula ou comissão técnica por ser envolvido na negociação que acarretou na ida do lateral esquerdo Fabrício para a Academia de Futebol.
“Isso (negociação) faz parte do futebol. Quem está dentro do futebol entende que as mudanças, às vezes, são essenciais. É bom para dar uma evoluída, mudar um pouco. Eu vejo com bons olhos a minha vinda para o Cruzeiro, um grande clube. Eu escolhi vir para o Cruzeiro. O Cruzeiro pediu minha contratação, mas não vim obrigado. Eu escolhi. Já tive duas chances de vir e acabei não vindo. Então, de maneira alguma, eu fico chateado (por ter deixado o Palmeiras). Eu fico é muito lisonjeado por poder vestir essa camisa hoje”, afirmou.
O meio-campista ainda garante que não teve nenhum problema com Marcelo Oliveira, atualmente no Atlético-MG, enquanto trabalharam no Palmeiras.
“Não tivemos (problemas com o Marcelo Oliveira), de maneira alguma. Fomos campeões (da Copa do Brasil). Não tinha nem como ter algum problema com ele. Um cara que chega a quatro finais (de Copa do Brasil), não tem nem como você questionar o trabalho do cara. O Marcelo tinha o maior respeito do grupo, sempre acreditamos muito no que ele passou. O Marcelo foi um dos melhores treinadores com quem trabalhei e acho que o grupo do Palmeiras também, tanto que fomos campeões. Não tenho nada para questionar a respeito do trabalho do Marcelo”, comentou.
Por fim, o jogador fez elogios à diretoria e à torcida do Palmeiras e deixou clara a sua intenção de retornar à Academia de Futebol depois da passagem pela Toca da Raposa II, que se encerra em dezembro de 2017.
“O Palmeiras foi importante porque foi meu primeiro título nacional. Foi a minha volta para um time grande. Depois do Santos, joguei no Avaí e no Coritiba, que são grandes também, mas a gente procura ainda maiores no cenário nacional. Sem dúvida nenhuma, tenho muito carinho pelo Palmeiras. Depois que sair do Cruzeiro, ainda terei dois anos de contrato, a diretoria e a torcida me acolheram muito bem. Eu consegui meu primeiro título lá. Tenho que agradecer à diretoria, que me abriu as portas para jogar em um clube grande”, concluiu.