IARA BIDERMAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O segundo dia do festival Fartura em São Paulo, neste domingo (26), começou como um programa 100% paulistano: fazer filas.
Antes do meio-dia, horário de abertura do evento, realizado no Jockey Club, o trânsito parava na rua que dá para o estacionamento do portão onde estão instaladas as barraquinhas e palcos do festival.
No caminho, flanelinhas avisam que cobram o mesmo que o estacionamento do Jockey (R$ 30), que, segundo eles, já lotou. Mas ainda há lugares no estacionamento oficial, com mais de mil vagas.
Estacionar na rua, só para quem não quiser ficar na fila de carros, e ir direto para a fila das bilheterias.
O contador Danili Viel, 25, é um dos que esperam para comprar ingresso. Ele veio de Sertãozinho para passar o fim de semana em São Paulo, e resolveu aproveitar o programa gastronômico-cultural.
“Não esperava tanta fila, mas também, não me programei. Em São Paulo tudo fica lotado”, diz.
Depois de entrar não há grande espera para comprar as fichas – as comidas e produtos à venda só podem ser adquiridas com elas.
Mas quem quiser comer o prato feito da Mahalo, de Cuiabá, vai penar um pouco.
O sucesso da cozinha cuiabana no sábado parece ter se espalhado, A fila deste domingo para chegar ao restaurante de Cuiába começa na altura da barraquinha de Maceió, do restaurante Picuí.
Por conta da demanda de ontem, algumas receitas estão diferentes hoje. A chef Ariani Malouf, do Mahalo, por exemplo, agora serve seu pê-efe com filé-mignon no lugar da costela que havia trazido de Cuiabá.
O chef Léo Paixão também foi forçado a bolar um “novo prato”. A barriga de porco ao molho teriaki de cachaça virou churrasco suíno, com espetinhos feitos na brasa – ontem ele vendeu as 500 porções que havia preparado para o fim de semana.
A programação do Fartura pode ser vista no site do festival –no qual também há um link para a compra de ingressos.