SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O juiz Sergio Moro abriu ação penal nesta terça-feira (28) contra quatro pessoas investigadas na Operação Lava Jato. Entre elas, está o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu, que também já tinha sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do mensalão. Genu foi detido na Lava Jato há um mês, na 29ª fase da operação. Ex-assessor do ex-deputado José Janene, do PP do Paraná, que morreu em 2010, ele é suspeito de se beneficiar de propina paga na Diretoria de Abastecimento da Petrobras na época em que o partido comandava essa área na estatal. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Genu recebeu mais de R$ 6 milhões entre os anos de 2007 e 2013. Também viraram réus Lucas Amorin Alves, suspeito de auxiliar o ex-assessor, e os delatores Carlos Alexandre de Souza Rocha e Rafael Ângulo Lopez, acusados de fazer entrega de dinheiro. O juiz federal rejeitou a denúncia contra a mulher de Genu, Cláudia, e contra Jayme Alves de Oliveira Filho, também suspeito de entregar dinheiro em espécie. A defesa de Genu diz que só vai se manifestar quando for intimada.