SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A agência Amaq News, um dos braços de mídia do Estado Islâmico, divulgou em seu site que a facção terrorista está por trás do ataque ao restaurante Holey Artisan, na região diplomática de Dacca, capital de Bangladesh, nesta sexta-feira (1º). Ainda de acordo com a Amaq, mais de 20 pessoas morreram na ação, mas nenhuma autoridade confirmou se há vítimas até o momento.

Homens armados atacaram e fizeram reféns no local, de acordo com policiais e testemunhas, mas o número de pessoas no restaurante ainda é incerto. Ainda segundo a polícia, dois agentes morreram durante o cerco.

Há diversos estrangeiros entre os reféns, segundo o diretor geral da força de elite Batalhão de Ação Rápida, Benazir Ahmed. “Nossa primeira prioridade é salvar as vidas das pessoas presas lá dentro”, afirmou Ahmed, que não informou o número de pessoas dentro do prédio.

Segundo a mídia local e um funcionário do restaurante, um grupo de nove pessoas estaria mantendo clientes e funcionários do restaurante reféns. A imprensa disse que um grande contingente de guardas de segurança cercaram a área e o restaurante e que houve troca de tiros com os criminosos.

No Twitter, a embaixada dos EUA afirmou que havia “relatos de tiroteios e situação com reféns”. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, ainda é cedo para afirmar quem são os envolvidos ou qual a motivação do ataque, mas todos os americanos trabalhando na missão dos EUA na cidade estavam em segurança.

Uma testemunha que falava de sua casa, próximo do local, disse que podia ouvir os tiros e que a situação “parecia bastante ruim”. Bangladesh tem sido palco de uma série de ataques nos últimos meses, a maior parte deles com a utilização de machetes, contra blogueiros, ateus e minorias religiosas.