O Coritiba está perto de um acerto com o atacante Neto Berola, 28 anos. O jogador nunca conseguiu se firmar como titular no Campeonato Brasileiro. Desde que passou a jogar a primeira divisão, em 2009, pelo Vitória, virou um especialista em ser reserva.

No seu currículo da história do Brasileirão, Berola tem 96 jogos como substituto (saindo do banco de reservas para o campo durante a partida) e apenas 35 como titular. Ou seja, as atuações como substituto representam 73% dos seus jogos.

Em nenhuma temporada, desde 2009, o atacante teve mais partidas como titular do que como substituto.

O recorde de titularidade de Berola no Brasileirão foi em 2010, com 10 jogos como titular e 15 como substituto, pelo Atlético-MG. Em 2011, também fez 11 partidas como titular (e 16 como substituto, novamente pelo clube mineiro).

Em 2016, Neto Berola começou o ano emprestado ao Santos. Foi reserva durante todo o Paulistão – jogou apenas cinco partidas, todas como substituto. Não fez gol e não deu assistências. Seu último jogo foi em 27 de março.

No Brasileirão de 2015, também pelo Santos, o atacante só fez duas partidas como titular — e 17 como substituto. Marcou um gol e não fez assistências.

No total da história do Brasileirão, Berola soma 15 gols em 131 jogos. O jogador espera rescindir contrato com o Atlético-MG e acertar com o Coritiba nos próximos dias.

Berola não é um atacante finalizador. As especialidades dele são o drible e a velocidade. No Coritiba, jogaria nas pontas. Nessas funções, o técnico Pachequinho vem usando Vinícius, Leandro, Iago, Evandro e Felipe Amorim.

No último jogo, contra o Atlético-MG, Pachequinho adotou o esquema tático 4-1-4-1, com Juan na ponta esquerda da linha de quatro meias e Kazim na ponta direita. Kleber foi o único atacante.

Na partida anterior – com o Botafogo – o treinador usou o 4-4-2, com Leandro e Juan nas pontas da linha de quatro meias.